logo 2 de uma vez só ;)))
Quase metade dos pais portugueses teria três filhos, se pudesse. E quase um quarto teria quatro ou mais.
Se pudessem decidir sem constrangimentos, os pais portugueses teriam mais filhos do que têm na realidade. O inquérito IOL Mãe, que esteve on line durante um mês, revelou que quase metade dos pais e mães que responderam (47,4 por cento) teria três filhos se pudesse tomar essa decisão sem constrangimentos de qualquer espécie. 23,3 por cento optaria mesmo por ter quatro ou mais filhos - um grupo de dimensão idêntica ao que engloba aqueles que decidiriam ter apenas duas crianças (24 por cento). Quanto ao filho único, é a opção ideal apenas para cinco por cento dos pais.
A taxa de natalidade em Portugal situa-se em 1,3 filhos por mulher, longe dos 2,1 necessários para a reposição da população. Em 2007 a descida desta taxa atingiu mínimos históricos que não se verificavam desde 1918. Morreram mais mil pessoas do que o número de bebés que nasceram. Em 2008 houve um crescimento de dois por cento, mais dois mil nascimentos do que no ano anterior. Mas, devido à crise, ao desemprego e insegurança no trabalho, especialistas em demografia não esperam que esse crescimento se mantenha em 2009 e inaugure uma tendência.
Apenas 17 por cento espera ter o número de filhos desejado
Os números do inquérito IOL Mãe, apesar de não diferenciarem idades nem sexo dos inquiridos, vêm ao encontro dos resultados de uma grande sondagem realizada este ano pela Netsonda, a pedido da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.
Segundo este estudo, em que apenas as mulheres foram ouvidas, o número desejado de filhos é francamente superior a 2.1 em todas as faixas etárias: mais de 50% das jovens entre os 18 e os 24 anos gostaria de ter três ou mais filhos; e um quarto das mulheres até aos 30 anos gostaria de ter quatro ou mais. Mas apenas 17 por cento acredia poder vir a realizar esse desejo.
As razões para esta discrepância entre o sonho e a realidade estão, segundo as mulheres que responderam, nas dificuldades financeiras, no desejo de quererem dar aos filhos mais do elas próprias tiveram, e na dificuldade em conciliar a maternidade com o trabalho. Algumas mulheres referiram que teriam problemas no emprego se ficassem grávidas.
A taxa de natalidade em Portugal situa-se em 1,3 filhos por mulher, longe dos 2,1 necessários para a reposição da população. Em 2007 a descida desta taxa atingiu mínimos históricos que não se verificavam desde 1918. Morreram mais mil pessoas do que o número de bebés que nasceram. Em 2008 houve um crescimento de dois por cento, mais dois mil nascimentos do que no ano anterior. Mas, devido à crise, ao desemprego e insegurança no trabalho, especialistas em demografia não esperam que esse crescimento se mantenha em 2009 e inaugure uma tendência.
Apenas 17 por cento espera ter o número de filhos desejado
Os números do inquérito IOL Mãe, apesar de não diferenciarem idades nem sexo dos inquiridos, vêm ao encontro dos resultados de uma grande sondagem realizada este ano pela Netsonda, a pedido da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.
Segundo este estudo, em que apenas as mulheres foram ouvidas, o número desejado de filhos é francamente superior a 2.1 em todas as faixas etárias: mais de 50% das jovens entre os 18 e os 24 anos gostaria de ter três ou mais filhos; e um quarto das mulheres até aos 30 anos gostaria de ter quatro ou mais. Mas apenas 17 por cento acredia poder vir a realizar esse desejo.
As razões para esta discrepância entre o sonho e a realidade estão, segundo as mulheres que responderam, nas dificuldades financeiras, no desejo de quererem dar aos filhos mais do elas próprias tiveram, e na dificuldade em conciliar a maternidade com o trabalho. Algumas mulheres referiram que teriam problemas no emprego se ficassem grávidas.