sábado, 25 de setembro de 2010

Quantos queres?

eu se pudesse tinha gémeos!!
logo 2 de uma vez só ;))) 


Quase metade dos pais portugueses teria três filhos, se pudesse. E quase um quarto teria quatro ou mais.
 
Se pudessem decidir sem constrangimentos, os pais portugueses teriam mais filhos do que têm na realidade. O inquérito IOL Mãe, que esteve on line durante um mês, revelou que quase metade dos pais e mães que responderam (47,4 por cento) teria três filhos se pudesse tomar essa decisão sem constrangimentos de qualquer espécie. 23,3 por cento optaria mesmo por ter quatro ou mais filhos - um grupo de dimensão idêntica ao que engloba aqueles que decidiriam ter apenas duas crianças (24 por cento). Quanto ao filho único, é a opção ideal apenas para cinco por cento dos pais.

A taxa de natalidade em Portugal situa-se em 1,3 filhos por mulher, longe dos 2,1 necessários para a reposição da população. Em 2007 a descida desta taxa atingiu mínimos históricos que não se verificavam desde 1918. Morreram mais mil pessoas do que o número de bebés que nasceram. Em 2008 houve um crescimento de dois por cento, mais dois mil nascimentos do que no ano anterior. Mas, devido à crise, ao desemprego e insegurança no trabalho, especialistas em demografia não esperam que esse crescimento se mantenha em 2009 e inaugure uma tendência.

Apenas 17 por cento espera ter o número de filhos desejado
Os números do inquérito IOL Mãe, apesar de não diferenciarem idades nem sexo dos inquiridos, vêm ao encontro dos resultados de uma grande sondagem realizada este ano pela Netsonda, a pedido da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

Segundo este estudo, em que apenas as mulheres foram ouvidas, o número desejado de filhos é francamente superior a 2.1 em todas as faixas etárias: mais de 50% das jovens entre os 18 e os 24 anos gostaria de ter três ou mais filhos; e um quarto das mulheres até aos 30 anos gostaria de ter quatro ou mais. Mas apenas 17 por cento acredia poder vir a realizar esse desejo.

As razões para esta discrepância entre o sonho e a realidade estão, segundo as mulheres que responderam, nas dificuldades financeiras, no desejo de quererem dar aos filhos mais do elas próprias tiveram, e na dificuldade em conciliar a maternidade com o trabalho. Algumas mulheres referiram que teriam problemas no emprego se ficassem grávidas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

De volta...

pois é tirei umas férias....
de trabalho...
de contagem dos dias...
de hormonas...
de periodos ferteis....

já começava a desesperar e não me sentia nada bem com isto tudo.
afinal já lá via um ano a Tentar e NADA!!!

chega de tanto stress de todos a perguntar então NOVIDADES??
se tivesse novidades já tinha dito não acham????
decidi deixar andar e se for será mas naturalmente nada de stress.
voltei agora mais descansada e com forças para continuar este blog, mas de uma maneira mais cool e sem stress, vou falar mais de mim e de nós, deixar esta luta de lado, e pensar positivo, que vamos lá chegar um dia!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O risco de intoxicação por paracetamol

 achei importante partilhar com todas as mamãs!!


Quase dois terços dos adultos dão doses erradas de medicamento. Apenas 14 por cento toma as decisões correctas: quando e quanto dar.


Muitas crianças correm o risco de overdose medicamentosa devido a falta de preparação e cuidado dos pais. O alerta é dado por investigadores australianos que avaliaram a forma como os pais medicam os filhos. Os resultados do estudo saõ apresentados hoje em Lisboa, no congresso da Federação Farmacêntica Internacional.

As crianças com menos de cinco anos são as mais expostas ao risco de sobredosagem - pois um erro em doses pequenas leva a desvios maiores do que em doses grandes - e os medicamentos em forma líquida (xaropes) os mais susceptíveis de permitir enganos por parte dos pais. O uso de colheres vulgares em vez das que acompanham o medicamento é uma das razões que conduz a falhas. Durante a investigação, 97 adultos (53 mães, sete pais e 37 profissionais de creches e jardins de infância) disponibilizaram-se para revelar como medicam as crianças numa situação de doença. Os adultos tinham recorrido ao Centro de Saúde por problemas vulgares.
Verificou-se que 61 por cento dos adultos deram doses incorrectas de medicamento, por convicção - 17 por cento por excesso e 44 por cento por defeito. 25 por cento não mediram correctamente a dose que pretendiam dar à criança.
Foi feito um questionário em que os adultos eram postos perante uma série de cenários e tinham de responder qual a decisão que tomariam em cada um deles, escolhendo entre vários medicamentos comuns - para baixar a febre e anti-inflamatórios - mostrando a dose que ofereceriam e quando.
Outro dado relevante é que 46 por cento dos adultos administra antipiréticos, como paracetamol, sem que a temperatura da criança tenha atingido os 38 graus. E sete por cento dá o medicamento, sem mesmo medir a febre. Apenas 14 por cento dos adultos tomaram as decisões correctas perante os cenários apresentados.
A autora do estudo, Rebekah Moles, da Universidade de Sidney, alerta para os perigos e para a frequência da dosagem incorrecta de medicamentos. Os adultos substimam os efeitos dos remédios usados vulgarmente para baixar a febre pelo facto de poderem ser comprados sem receita médica.
Mas a sobredosagem por paracetamol durante vários dias seguidos pode ter consequências graves a nível hepático. O seu efeito tóxico para o fígado é há muito conhecido pela comunidade científica.
Os investigadores consideram que a Austrália não é um caso especial nesta questão e que o mesmo se passará um pouco por todo os países onde o acesso aos medicamentos é fácil e livre. O facto de ser tomado pelas crianças não significa que seja inócuo, apesar de essa ideia errada ser frequente.
O Reino Unido restringiu, há alguns anos, as dosagens e a dimensão das embalagens de medicamentos com paracetamol pois verificou que o número de mortes por intoxicação com esta substância era indissociável da sua venda livre acessível em locais fora das farmácias.